Editora Galera, 2015.
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O aquecimento global modificou a geografia e a política mundial. Com a escassez de água, guerras assolam as nações, e novos impérios surgem das ruínas das antigas potências. É nesse cenário distópico que Noria Kaitio, de 17 anos, está estudando para se tornar uma mestre do chá – os únicos humanos que têm conhecimento sobre a localização das nascentes de água. Mas segredos não permanecem secretos para sempre, e o exército de Nova Qian começa a espionar Noria e seu vilarejo. Conforme a água se torna cada vez mais escassa, a garota precisa escolher entre a segurança de casa e os perigos da guerra.

O aquecimento global modificou a geografia e a política mundial. Com a escassez de água, guerras assolam as nações, e novos impérios surgem das ruínas das antigas potências. É nesse cenário distópico que Noria Kaitio, de 17 anos, está estudando para se tornar uma mestre do chá – os únicos humanos que têm conhecimento sobre a localização das nascentes de água. Mas segredos não permanecem secretos para sempre, e o exército de Nova Qian começa a espionar Noria e seu vilarejo. Conforme a água se torna cada vez mais escassa, a garota precisa escolher entre a segurança de casa e os perigos da guerra.
Bem. Dizer
que eu estava ansiosa com esse lançamento é pouco. Comprei a edição para Kindle
ainda na pré-venda e no dia 30/04, às 00:01, quando ele caiu no meu bebê, eu já
comecei a ler. Então vocês não tem noção de como fiquei decepcionada. O livro
não é ruim. É apenas MUITO MENOS (isso existe?) do que eu esperava.
Infelizmente. Achei que teria um romancinho...
Noria é uma garota
que vive em um mundo pós-catástrofe em que a água potável acabou (ou pelo menos
está muito próxima de acabar) desde que uma enchente das águas do mar acabou
com cidades inteiras e invadiu rios e nascentes. Agora a água é extremamente
racionada e valorizada pois tem que passar por diversos tratamentos para ser
consumida. Isso faz com que a água praticamente seja a ‘moeda’ atual.
“A água não tem começo nem fim, e a morte tem ambos. A morte é o começo e o fim. Algumas vezes, ela viaja escondida na água, outras, a água afasta a morte, mas estão sempre juntas, no mundo e dentro de nós”.
Até ai, ok.
Eu estava me sentindo dentro daquele filme “O preço do amanhã”, em que lá a
‘moeda’ era o tempo. E como adorei o filme, fiquei ainda mais empolgada com o
livro. Achei que seria emocionante do mesmo jeito.
O único
problema é que Noria é a herdeira do mestre do chá do vilarejo onde sua família
vive, logo ela é a próxima mestre do chá.
Não me
perguntem o que diabos isso significa porque finalizei a leitura e não entendi
até agora para que serve ser esse tal mestre do chá, nem para que serve o chá e
nem quem bebe o chá, rs. Ou se é tipo, chá mesmo. Nosso chá. Hahaha. A autora
falou DETALHADAMENTE (até demais), sobre as funções da Noria enquanto ela e seu
pai conversavam. Ele realmente explicou tudo que era esperado dela, mas não
entendi O PORQUÊ que aquilo existia e que era tão necessário, entendem? Achei
que faltou DEMAIS essa explicação e isso tirou 70% da graça do livro pra mim.
Fiquei com aquela sensação de que comecei a ler o livro pela metade, que havia
perdido a explicação no início da história. Na sinopse diz que a função do
mestre do chá é saber onde estão as nascentes secretas, mas isso não é citado
no livro. Sim, eles falam que antigamente cada mestre tinha sua nascente, mas
ainda assim não falam para que existem.
“– Como a gente sabe quando a própria morte está chegando?– A gente simplesmente sabe. – respondeu meu pai. – Assim como a gente sabe quando ama ou sente que conhece um estranho em um sonho, mesmo sem nunca ter visto a pessoa”.
Além de
Noria, conhecemos também seus pais, sua melhor amiga Sanja e o militar que
persegue sua família com a certeza de que eles estão cometendo algum ‘crime de
água’, o Taro. A Sanja tem uma participação importante no livro porque é junto
com ela que Noria passava grande parte de seus dias explorando lixos deixados
pela população que vivia no mundo ‘velho’, antes da catástrofe. E elas ansiavam
descobrir como e porque aconteceu tudo, e porque não existem relatos reais do
ocorrido e porque tudo é tão secreto e proibido. Enfim, elas tem a sensação de
que no fim das contas, a história está mal contada.
Sobre o
desenvolvimento da história; Taro desconfia que a família de Noria está
cometendo um crime de água pois aparentemente consomem mais água do que a cota
liberada pelos militares, então ele faz uma caça a uma possível nascente
secreta que eles podem estar usufruindo. E é então que Noria se vê em uma
sinuca de bico, entre tudo que aprendeu com seu pai sobre a importância daquele
segredo ou seu próprio senso de bem social, em compartilhar o segredo com todos
do vilarejo.
Enfim pessoas, não vou contar a história toda para
vocês, mas é basicamente isso, o livro é sobre uma batalha interna entre honrar
o segredo ou revelá-lo.
Achei a
história interessante e a autora tem muita qualidade também, apesar de que me
irritou um pouco a maneira detalhista ao extremo dela. Apenas não gostei muito
da maneira como tudo se desenvolveu. Enfim, é uma distopia bem distópica mesmo
hahahahaha. Acho que será um livro para poucos.
Uma dica para
quem ler o livro (acredite, eu aumentei uma estrela do livro só por isso, então
TEM TODA IMPORTÂNCIA), é reler o prólogo quando o livro acabar, ok? Não deixem
de fazer isso ;)
Essa historia me lembrou aquele filme Aquarium do Sandy & Junior. srsr
ResponderExcluirFiquei curioso sobre isso do prologo.
A historia não me chamou muito atenção mas gostei de sua resenha.
Hahahaha. Nao me lembro do filme!
ExcluirA história tinha me chamado bastante atenção, mas acabei não curtindo muito.
Se ler, faça o teste do prólogo!
Eu já tinha visto a capa desse livro em algum lugar.
ResponderExcluirAcho que não me animei com esse livro, apesar de eu gostar de ler livros em que o mundo passa por alguma catástrofe, não consegui me interessar nessa historia.
Poxa, se vc gosta de histórias assim, pode ser que goste.. tenta dar uma chance ;)
ExcluirAchei bem interessante o livro.
ResponderExcluirGostei de o livro abordar o tema de alguns anos a falta da água, mas não sei se leria, mas sua resenha está muito boa.
Pois é.
ExcluirTinha tudo pra ser um livro excelente, mas pra mim não foi muito.
Enfim...
Oiiii
ResponderExcluirEu ainda não li ele,mas o tema me chamou bastante atenção e eu amo distopias.
Esse ja esta na minha lista de leitura.
Bjs
Que otimo que pude te apresentar esse livro!
ExcluirDepois venha me dizer o que achou ok
Achei interessante, gosto muito de ler livros em o mundo passa por algum problema.
ResponderExcluirE eu também adoro distopias.
Só não achei essa capa bonita, ela tem alguma relação com a historia?
Eu acho q esse azul é pra lembrar um redemoinho de agua.
ExcluirAcredito q os dragoes nao tenham um significado especifico alem de simbolizar possivelmente que antes da humanidade, eles eram os mestres do chá.
Achei a proposta da autora muito interessante. Uma pena ela não ter conseguido desenvolver a história tão bem quanto você esperava. Embora a escassez de água seja um tema extremamente relevante, percebe-se, de acordo com a tua resenha, que esta não foi abordada do modo esperado, infelizmente =/
ResponderExcluirBjs Nath!!
Exatamente. Acho q vc captou bem.
ExcluirEla poderia ter desenvolvido de uma forma mais satisfatória...
Oie
ResponderExcluirAcho que você foi com muita sede ao pote kkk.Eu gosto de distopias e cada vez mais vem surgindo essas que falam de um mundo com pouquíssima água.E é tão decepcionante quando a leitura não é tudo aquilo que imaginávamos,mesmo a história sendo boa sempre vai ficar faltando algo mais.E bem,essa é uma história que não me chamou muita atenção mas fiquei pensando nos mestre do chá e por que esse nome.
Eu de fato penso isso até hoje ja q nao entendi muito bem essa coisa hahahaha.
ExcluirTb curto distopias, esta aqui nem tanto.