Paulista, casado, pai de duas lindas filhas. Dedica seu tempo à filatelia e a literatura, essa última uma paixão adquirida ainda muito jovem.
Seus autores preferidos são: James A. Michener, James Clavel, Sven Hassel, Jack Higgins, Machado de Assis e José Mauro de Vasconcelos, de uma forma ou de outra, influenciaram o seu modo de escrever.
É autor dos contos Psicos, Fronteira Final, Deus é mesmo Brasileiro, Louco? Quem? Eu?, Herói Urbano, Felicidade, Um conto de Amor, Amor Somente Amor, O Plantonista e, o mais recente Q.I. 180 Um presente ou...?

A Grande Aventura é uma trilogia e, como todo bom suspense, A Lenda deixou algumas questões em aberto. Podemos esperar que estas perguntas sejam respondidas no volume dois, A Jornada?
LA:
Sim, todas as tramas terão suas resoluções mostradas no decorrer da história e
claro, como todo bom suspense, muitas delas no livro final o volume 3, que tem
um nome bem significativo, A Revelação.
A
Lenda mistura aventura, ficção científica, história, suspense, e um toque de mistério.
Quais foram as suas inspirações para criar esta história (autores, livros,
filmes, jogos)?
LA:
Desde pequeno eu sempre gostei desses gêneros. Quando essa história foi
concebida, eu lembrei de Flash Gordon, Indiana Jones, Jonny Quest. Viagem ao Centro
da Terra, Lost, Dan Brown, George R. R. Martin, um antigo jogo de vídeo game
chamado As Chaves de Salomão, entre tantos outros.
Há
muitas construções elaboradas em A Lenda, como as sequências numéricas,
criptogramas, códigos e afins. Quanto tempo levou para elaborar todos estes
detalhes e enquadrá-los na história? Você teve ajuda para isto?
LA:
Tudo o que se refere a enigmas, foram feitos no decorrer da história. A minha
forma de escrever é contínua. Todos foram enquadrados dentro da história, sequencialmente.
Muitas vezes voltei para revisar ou certificar que não poderia ocorrer erros
futuros, isso demandou algum tempo a mais, porém nada significativo. Não houve
nenhuma ajuda.
Fale
um pouco sobre o volume dois, A Jornada, e o que o leitor pode esperar deste
livro.
LA:
A Jornada é uma leitura um pouco mais light que A Lenda. Fiz questão de
privilegiar o lado humano e suas aventuras. Mostrar em profundidade os
protagonistas, dando mais vida aos personagens. Envolvê-los em situações
inusitadas, como Bruce num bordel na Indochina, ou Arthur e Oliver nas selvas
da África Central. A Jornada é o complemento humano e aventureiro de A Lenda.
São um caminho para levá-los, sem volta, ao volume 3, A Revelação.
A
Lenda é o seu primeiro livro? Conta pra gente sobre suas outras obras.
LA:
Sim, A Lenda é minha obra de estreia. Já escrevi também crônicas para jornais.
Na segunda semana de setembro, publiquei um livro de contos, de nome Lua Cheia.
Como
é sua rotina de escrita? Você tem uma hora certa para escrever? Ou quando a
inspiração vem você sai correndo atrás de um papel e escreve?
LA:
Não tenho uma rotina, mas escrevo mais à tarde. Ás vezes, durante o processo da
escrita, some a inspiração. Nesses períodos, costumo parar o livro, e escrever
pequenos contos. Esse desvio proporciona um retorno com mais “fôlego” para o
livro.
Há
mais algum escritor(a) na sua família? Quem (ou o quê) te influenciou a seguir
esta carreira?
LA:
Não, por enquanto nenhum mais. Sempre li muito, desde pequeno, começando pelos
gibis (Tarzan – Mandrake – Pato Donald – Superman – etc). Daí é um pulo para os
livros. Não posso dizer com certeza as razões que me levaram a escrever. Acho
que a maioria das pessoas dizem “Um dia vou escrever um livro”. Posso dizer que
na época escolar, gostava muito quando tinha que escrever redações.
Quais
são seus autores e livros favoritos?
LA:
Bem, se eu for enumerar todos aqui, será uma lista muito longa, então vou usar
o seguinte critério: Os favoritos da lista de favoritos:
James Clavel – Shõgun
(no Brasil Xógum) – Tai-Pan – Casa Nobre
Jack Higgins – A Águia Pousou – A Águia Voo
Jack Higgins – A Águia Pousou – A Águia Voo
José Mauro de
Vasconcelos – Doidão – Rosinha Minha Canoa
René Barjavel – A Noite dos Tempos
Sven Hassel – Morte nas Estepes – O Batalhão Maldito
James A. Michener – Havai – Baía de Chesapeake – A Saga do Colorado
Jô Soares – O Xangô de Baker Street
Leon Uris – Grito de Guerra
René Barjavel – A Noite dos Tempos
Sven Hassel – Morte nas Estepes – O Batalhão Maldito
James A. Michener – Havai – Baía de Chesapeake – A Saga do Colorado
Jô Soares – O Xangô de Baker Street
Leon Uris – Grito de Guerra
Machado de Assis –
Quincas Borba – (também a grande maioria dos contos)
Você
decidiu auto-publicar o seu livro, através da Amazon, utilizando uma gráfica
americana que imprime o livro por demanda. O que te levou a tomar esta decisão?
Você acha que um autor é capaz de fazer sucesso e vender bem os seus livros
mesmo sem o auxílio de uma editora?
LA:
A facilidade para a publicação. Você apanha um pouco no começo da utilização da
ferramenta para auto-publicação no Amazon, mas depois que pega o jeito, é
fácil. Também a condição de não ter meus direitos editorias preso. Você pode a
qualquer momento retirar seus livros da venda no Amazon, cancelando o vínculo.
Quanto a um autor fazer sucesso, sem uma editora junto, acho muito difícil.
Vejo 4 pontos básicos para o sucesso de um autor. Tentarei explicá-los sobre o
meu ponto de vista:
A1 – Qualidade do
Texto: A história tem que ser interessante. Significativa. Cativar o leitor.
Conduzi-lo em uma viagem. Como eu já vi várias vezes escrito; “Trazer o leitor
para dentro do livro”. Nesta questão gostaria de colocar um comentário: Algumas
(não é generalizado) de nossas editoras e agentes, trabalham num formato que
chamo de “pleno comercial”. Deixam a qualidade de uma história em segundo
plano, olhando apenas para o apelo comercial da mesma. Algo parecido com o
processo que ocorre em algumas gravadoras de CD´s.
A2 – Publicação: Um
livro tem que ser bem escrito. A língua pátria tem que ser mostrada de uma
forma exuberante. Para isso nada melhor do que um bom revisor e leitura
crítica. Uma linda capa, boa editoração, impressão de qualidade, complementam a
apresentação (publicação) de um livro.
A3 – Divulgação: Nada
se vende, se o público não conhece. Nessa questão agradeço e muito o trabalho
feito pelos blogs e grupos de literatura. O apoio por parte deles é fundamental
para a divulgação de um livro.
A4 – Distribuição: Essa
é a condição mais crítica. Sem distribuição (seu livro físico nas livrarias)
todo o esforço acima é reduzido para uma baixa porcentagem de êxito. Por isso é
necessário a presença de uma editora, que faça a distribuição do seu livro.
Você
postava os seus livros no wattpad, capítulo a capítulo, de graça. O que te
levou a decidir que era o momento de vendê-los? Mande esta dica para os autores
do wattpad que estão na dúvida entre publicar ou não seus livros.
LA:
Foi a somatória de alguns fatores: A boa quantidade de pageviews que o livro
atingiu no wattpad. Os comentários dos leitores, sempre favoráveis. O aumento
do número de seguidores. Um dos capítulos atingir em um dia e meio mais de
1.000 entradas. Esses indicadores do wattpad, mais o trabalho de divulgação da
obra/autor, na mídia (face/twitter/etc) com boa aceitação pelo público, foram
mandatórios na decisão de publicar, em formato impresso, A Lenda. A partir
dele, A Jornada e os demais publicados, foram uma atitude lógica.
Gostaram? Comentem!

Links de Venda:
Para compra com o Luiz – R$ 29,00 já com o frete registrado (para um livro) – nesse caso mando autografado, com dedicatória e marcador – pode pedir inbox ou pelo e-mail (
Gostei muito de conhecer o autor e sua obra. A historia me conquistou. Vou experimentar ler. tomara que seja do meu agrado. Beijos.
ResponderExcluirEsperamos que goste Beth!
Excluirboa leitura
Eu n conhecia o autor e nem o livro..
ResponderExcluirGostei de conhece-lo..=)
Legal conhecer o processo produtivo dele...