O Visconde que me Amava
Os Bridgerton 2
Julia Quinn
A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele.Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.Considerada a Jane Austen contemporânea, Julia Quinn mantém, neste segundo livro da série Os Bridgertons, o senso de humor e a capacidade de despertar emoções que lhe permitem construir personagens carismáticos e histórias inesquecíveis.
Impossível
falar de livro de época bom, sem falar em Julia Quinn. Ela escreve
maravilhosamente bem, sempre colocando em seus livros a medida certa de humor,
paixão e amor. E, nesse segundo livro da Família Bridgerton, ela não deixou a
desejar nesses quesitos.
Anthony Bridgerton, o mais
velho da família, considerado um grande libertino, está perto de completar
trinta anos. Sendo assim, toma uma decisão: precisa se casar para ter um
herdeiro.
A pressa deve-se apenas a um
motivo: como seu tio morreu aos trinta e quatro anos e seu venerado pai aos
trinta e oito, ele se convenceu de algo fatídico: os homens de sua família
morriam cedo. Assim, acostumado a essa ideia, além da resolução de ter um
filho, tomou uma ainda mais séria, desde a perda do seu pai, quando compreendeu
que ele não poderia viver tanto: nunca se apaixonaria, preferia partir desse
mundo indiferente, sem a dor de saber que deixou alguém amado, além da sua
família, para trás.
Com isso, decide
simplesmente escolher uma moça adequada para servir aos seus propósitos,
dispensando um relacionamento sem amor ou paixão intensa. Acaba escolhendo a
sensação daquela temporada, que se destaca por sua beleza e simpatia: Edwina
Sheffield. Porém, ele não esperava se deparar com um obstáculo tão difícil: a
irmã dela, Kate, cuja irmã declara ostentosamente que só se casará com aquele
que sua irmã mais velha aprovar.
Kate, prestes a completar
vinte e um anos e ainda solteira, há muito já desistiu da ideia de arrumar um
marido, mas sabe o que é um pretendente adequado. E Anthony, certamente, na sua
opinião, não se encaixa nos padrões, pela sua temível fama de libertino. E faz
questão de demonstrar, desde o primeiro encontro com ele, que não o julga
adequado como marido para ninguém, muito menos para sua adorada irmã. Enquanto
todas caem suspirando por ele, ela simplesmente o trata com uma condenável e
fria indiferença, o que o exaspera e diverte.
Claro que nosso Visconde vê
isso como um desafio, e se determina a casar com Edwina, apenas para contrariar
Kate e mostrar quanto é irresistível. O que se segue, claro, é uma deliciosa
guerra de palavras e atitudes, que diverte o leitor pela sua leitura leve e
dinâmica. O encontro dos dois, mais do que ser uma guerra de palavras, é uma
explosão de emoções que deixam os dois confusões em determinadas ocasiões,
principalmente àquelas em que envolviam beijos calorosos e uma paixão
arrebatadora.
Kate não é uma mocinha muito
comum à sua época: sempre com uma resposta na ponta da língua, não é dada às frescuras
comuns a algumas damas. Determinada, ainda que um pouco insegura sobre sua
aparência, devido ao fato de todos sempre exaltar a beleza da sua irmã e a
ignorarem, é uma pessoa de opinião forte e sabe o que quer. Apesar de, com o
tempo, ter que esconder determinados sentimentos...
Quanto a Anthony, sente-se
confuso ao não conseguir separar determinados desejos da antipatia que Kate
fazia questão de despertar nele, com novos sentimentos e sensações nunca antes
sentidas em seu mundo tão estruturado.
Havia algo nela que lhe agradava mais do que qualquer mulher antes, como se o corpo dele tivesse descoberto algo que sua mente se recusava a considerar.Algo nela parecia... certo.
Claro que o bom e velho
destino, em uma das festas da mãe de Anthony, resolve pregar sua peça, unindo o
improvável casal: a moça que não queria se envolver com um libertino e o
visconde que não queria envolver emoções no seu casamento.
Simplesmente adorei a forma
como os dois vão se conhecendo, deixando preconceitos de lado e aceitando as
emoções que os dois despertam um no outro e como resolvem seus conflitos, como
o medo dele amar e partir deixando esse amor.
Julia Quinn realmente não
deixou a desejar na história do nosso querido Visconde.
Com certeza, uma leitura
mais que recomendada.

parece ser encantador. Adoro livros de época. São tão românticos e sublimes. O visconde parece apaixonante. Espero gostar deste também, pois li o Duque e eu e amei. Ansiosa por desfolhar este livro e verificar cada detalhe que li aqui. Beijos.
ResponderExcluirEu amo Julia Quinn! O meu preferido é o terceiro Bridgerton! Um cavalheiro Perfeito! É um conto da Cinderela e eu amo a Cinderela! <3
ResponderExcluirEu adoro estórias ambientadas em Londres. E está série já está na minha lista de desejados.
ResponderExcluirSou fã de livros de época. E quando a mocinha foge, nem que seja um pouquinho dos padrões me fascina.
Gostei do casal e do romance por ele se desenvolver aos poucos... acho mais interessante!!!
Amo livros de época! principalmente quando são dessa autora. Eu tenho o livro 1 O duque e eu e gostei bastante do enredo. Estou doida para ter a serie na minha casa rsrs se deus quiser. semana que vem eu consigo.
ResponderExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirEu até hoje li somente um livro do gênero, o livro As Regras da sedução e adorei, tenho o primeiro livro da Julia Quinn O Duque e eu, mas ainda não peguei para ler, porém irei fazer isso em breve, amei a sua resenha, e não vejo a hora de poder ler todos os livros da série, espero que não demorem para lançar os outros hehehe, pois são muitos, e só temos três até agora né.
Beijos!!!!
Tenho um caso de amor e ódio com romances de época, é muito difícil algum livro assim me conquistar, mas não é a primeira resenha que eu leio de um dos livros da Julia Quinn e que eu fico com vontade de ler.Quem sabe quando a minha lista de leitura diminuir eu não dou uma chance para o gênero :s
ResponderExcluirOiee
ResponderExcluirNesses último meses tenho me interessado cada vez mais por romances de época mas ainda não tive o prazer de ler nada da Julia.
Que história atrativa essa da Kate e do Anthony,aposto que vou dar boas risadas com as briguinhas idiotas dos dois.
quero muito ler esse livro!
beijos
Hi,
ResponderExcluirEstava agora em outro blog lendo a resenha do primeiro livro e me encantando com a Julia. Adoro livros de época e quero muito começar a ler Os Bridgerton, todas falando super bem do modo que a autora escreve. Quero saber como Kate e o Visconde se apaixonam, parece ser lindo.
Bye ;*
Adorei a resenha, fiquei com vontade de ler este. Adoro romances históricos, mas nunca li nada desta autora. O enredo deste pareceu ótimo, adoro estórias com casais que, inicialmente, se detestavam e depois vão se atraindo um pelo outro haha
ResponderExcluirA união destes dois personagens deve garantir muitas risadas!
Fiquei com vontade de acompanhar o desenrolar, deve ser um livro muito bom de se ler!
beijos
Quero um visconde pra me amar, comolidar?
ResponderExcluirNão li nada da Julia ainda, mas sempre vejo ela ser bem elogiada. Parece ser um romance muito fofo que acontece em uma situação muito inusitada.
Espero em breve ler.
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Beijos.