AZUL DA COR DO MAR
Sabe
quando você lê um livro de um determinado autor, ama, e fica ansiosa para ler o
próximo? Então, assim fiquei quando li Simplesmente
Ana e vi que Azul da Cor do Mar,
da Marina Carvalho, estava para ser lançado, pois me apaixonei pela escrita dela.
Claro,
tive que me conter para não criar grandes expectativas, pois, não é porque um
livro é bom, que outros serão...
Então,
foi com esse clima de expectativa que comecei a leitura desse livro. Resultado?
Comecei a ler e só terminei quando terminou, o livro roubou preciosas horas de
sono... que teria dispensado mais uma vez para ler algo tão bom assim de
novo!!! Amei me envolver com a história de Rafaela e Bernardo!
Rafaela
Vilas Boas é uma estudante de jornalismo que tem dois sonhos: se firmar como
jornalista investigativa e encontrar alguém do seu passado, cujo nome e de onde
é, ela não sabe. Só tem a consciência que, prestes a completar onze anos,
encantou-se com a figura de um garoto que viu nas férias, e seus olhos azuis a
perseguiram durante longos dez anos.
Nunca mais voltei a vê-lo. Passei outras férias de verão em Iriri, mas jamais o encontrei novamente. Mesmo sem saber quem ele era, vivi os dez anos seguintes com aquela imagem da praia grudada na minha memória. Aquilo me marcou. Muito. Nem eu sei explicar por quê.
Aos
vinte e um anos, prestes a se formar em jornalismo, e realizar um dos seus
sonhos, ainda traz na mente a imagem daquele garoto, e constantemente o procura
em todos os rostos masculinos dos homens que conhece, como se procurasse seu
destino.
O garoto já significou várias coisas para mim. Aos dez anos de idade ele era apenas um enigma, um mito, talvez um símbolo de liberdade para uma menina praticamente enclausurada. (...) Isso não impediu que, aos doze, ele aparecesse como o mocinho perfeito de quase todos os meus sonhos, o personagem principal de todas as minhas redações do colégio. (...) Aos dezesseis, eu reparava em qualquer garoto que fosse uns quatro anos mais velho que eu e tivesse olhos azuis. Devaneava se finalmente era ele, o meu garoto (...)
Rafaela
consegue um estágio como repórter investigativa em um prestigiado jornal de
Minas. Seu tutor? Bernardo Venturini, a personificação de Chris Hemsworth, só
que na versão mal humorada, que não aceita muito bem ter uma estagiária e deixa
isso bem claro ao não facilitar as coisas para ela.
Inicialmente,
a relação dos dois é guiada pela pura antipatia e a reticência de Bernardo em
deixá-la participar das pesquisas para a construção das notícias.
Aliás,
um dos pontos positivos no livro, é que a história não gira somente em torno
dos dois, a autora descentraliza da construção do relacionamento dos dois
personagens principais, e foca a história no universo do jornalismo
investigativo, fazendo com que o romance tenha um dinamismo próprio, sem ser
cansativo.
Nesse
cenário de busca pelas notícias, aos poucos o mal humor e a raiva e o
ressentimento vão sendo deixados de lado para dar lugar ao companheirismo e ao
respeito, depois, a uma paixão que tenta ser negada, reprimida. O clima de
romance é gradual, mas demora um pouco, a ponto de o leitor ficar impaciente e
esperar surgir a qualquer momento o garoto de olhos azuis que encantou Rafaela
e encanta a dez anos, para finalmente ela se entregar ao amor.
A
determinado ponto da história, Rafaela vê-se entre a fantasia e o que ela tem
de real, o que pode desfrutar ao se deixar entregar ao que tem de concreto. Então,
correr para Bernardo e assumir a atração e os sentimentos por ele, ou continuar
na busca de uma ilusão?
Como você foi importante na minha vida! Quantos sonhos projetei para nós! Em quantos olhos azuis vi você refletido. Hoje percebo que nada foi em vão. Extraí forças dessa ilusão, que de certa forma me moveu.
Pois
é, a vida é feita de escolhas: escolher entre os sonhos dos outros ou os
seus... entre a raiva e a solidão ou a admissão de estar apaixonada...
Amei
os personagens, Rafaela é do tipo de mocinha que conquista o leitor. Confesso
que tive certa raiva de Bernardo, mas está perdoado... como falei antes, todo o
contexto em que o romance foi construído criou uma leitura leve e atrativa.
Abraços
e, como sempre, até a próxima leitura!
Li esse livro nas minhas férias , agora em fevereiro.
ResponderExcluirA leitura é tão leve que em 3 dias, acabei o livro. O mesmo aconteceu com Simplesmente Ana. E acho que essa é a técnica da Marina, romances leves que cativam a gente por serem simples e ao mesmo tempo envolventes.
Oooown
ResponderExcluirEstou louca para ler esse livro!
Amo a Marina!
Simplesmente Ana realmente tem um escrita leve e viciante!
Vou ler Azul da Cor do Mar logo!
Ownnn, não li ainda nenhum da Marina, não sei porque.. sempre vou deixando. Mas vamos passar ele na frente agora.
ResponderExcluir=)
Mto feliz em saber que é bom este livro, já estava interessada em comprar e agora já esta na lista de compras com certeza. Obg Luci s2
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